sábado, 24 de maio de 2014
Memórias Cor-do-céu
A lenda diz que dois amantes dançavam entre
espuma e corais; a noite era bela e as crianças gritavam sua loucura. Através
do espelho das águas, o casal apaixonado à beira-mar despertava paixões em um
sussurro mortífero, soando o coro violoncelista das cerimônias de um ritual
antigo. Essas cenas passam em volta da minha mente, mas antes de levar-lhe à fantasia, deixe-me dizer as palavras que tingiram sua realidade: você
perdeu seu destino, sua mente era a verdade tentadora. A julgar por sua vida
ser um sonho imperfeito, seus segredos ainda estão em minha mente, na noite
perdido, eu vi um caminho escuro e nele você estava chorando. Seu coração está
a ficar frio e seu brilho da cor do gelo. De acordo com a história, você é a
amante de pele jovem e bonita e sua mão se excita com a morte. Além da
obscuridade há um lugar onde seus gritos tornam-se o silêncio completo, este é
o segundo amante, em que você não pode confiar, quando os seus conselhos são
mentiras. Você confia em... memórias... mantendo estreita a sua despedida, a
sensação de onde está o céu, agora? Basta ver os olhos dela, quando morreu sua
liberdade, dizendo: “Oh, você vem despido, seu silêncio tenta controlar minha
mente. Não pare! Você despe meu corpo enquanto eu lambo seus segredos, nós
estamos matando nossa solidão, eu sinto que você está tão quente. Não pare!
Nunca! Não pare!”. Aquela noite, nós éramos estes amantes, mas em suas mãos uma
adaga apunhalou minha tristeza no equinócio de outono, a lamentação de meus ossos
estremecia seu corpo. A brisa da liberdade beijava seus sonhos e tomava meu
conhecimento, numa cama gasta com seu tempo. Ainda assim, vivia por você, meus dias,
minhas noites, estas águas tão escuras iluminavam meu amanhã, até o dia em que
você se afogou presa no seu medo. Aquele verme te traiu cinco vezes, com os
olhos no chão, mantinha segredos escondidos. O fim de uma canção! As sombras o
receberam em baixo, a voz rouca balançando, com a sentença. Ele sente tamanho
vazio quando a chuva borra suas lágrimas, e ela dar-lhe um último beijo... folhas caem, e você vai para aquela rua, sem saber seu
caminho. O verão está quase no fim, o sofrimento foge de seus corações e o tempo é
lento demais para te impedir de encontrar outro. Tarde demais, tarde demais! Quando poderei olhar esses olhos... eu
estou ansioso para sentir seus lábios, mas você esqueceu-se de mim. Em minha
tristeza lamento, por causa da raiva que me superou, eu me enchi de timidez e
as árvores prestam atenção, testemunhando o amor e seus mistérios.
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