quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mundo Flutuante

    Olhando para fora desse mundo, meus olhos são obscurecidos pela neblina e eu sinto que há algo lá fora me esperando como uma respiração desconhecida ecoando dentro do meu coração cálido. Em súbito lampejo, uma imagem reveladora surge diante dos meus olhos: em toda terra e em cada nação, uma força invisível é criada por seu próprio povo, sem perceberem que o sonho que procuram é o que controla suas mentes. Acordando para um dia de nada, suas mentes se definem para trabalhar atrás de algo que acham que vão ganhar com uma esperança enfeitada, mas como todas essas coisas que sabemos são consideras permitidas ou forçadas a cada dia? Suas escolhas feitas são decisões vazias e forçadas de suas mentes, pois na escuridão eles vagueiam, procurando por uma luz na ilusão da infinita noite guiada por passos de angústia enquanto acreditam na felicidade que os tolos pregam. Existe a chance de fazer as pazes com nosso arrependimento? Veja bem, se tudo consiste em um estado de pensamento, então eu posso escolher entre ser feliz ou triste, cego ou desperto, por que o preço da felicidade é a ignorância e o da tristeza, a sabedoria. Por isso, toda luz que esmorece está se acendendo em outro lugar, um ponto de sequência dos dois lados extraviados que seguem um curso chamado de sistema. Em outras palavras, estamos sendo manipulados por nós mesmos? Olhe com uma real dureza para si mesmo e veja se pode encontrar a luz que queima no interior luminoso, você perceberá que estamos sempre a andar no mesmo demasiado percurso, travados por um sonho de longo prazo, cada um de nós e todos que fazem parte da sua vida, perseguem uma auto-realização para se sentirem abençoados, mas é sempre tarde demais para corrigir o destino do ontem. Hipnotizados pela canção da neblina, procuram por uma resposta, mas seus corações já estão cansados dos jogos que todo mundo joga. No fundo da sua mente, vive uma força que você não pode sempre encontrar, mas que te chama incansavelmente, o que é profundamente interno para você saber que é uma chamada verdadeira. Mas você não pode pará-lo, pois sua voz é clara e tem suas mãos em tudo o que você faz, tomando seu poder em um piscar de olhos todas as vezes que você abre a boca para falar, afinal ele vê o que você pensa e sabe exatamente o que você vai fazer, o seu tempo está em suas mãos e a estrada para o seu céu é alinhada com arame farpado. São apenas histórias que lhe contaram? Nós somos o vento e a chuva dos céus, nós lançamos as sombras para enfrentarmos o sol e temos as respostas para tudo o que seremos eternamente, porém para despertar e enxergar a verdade, é preciso pagar o preço da morte e sair do mundo terreno para o mundo flutuante: o lugar invisível que nos cerca desde que éramos um bebê afogado no útero, onde as percepções do mundo real são refletidas de acordo com as dimensões dos planos superiores. Existem pontos na terra onde é dito existir uma concentração de energia diferente, e sendo a energia uma habilidade de produzir um efeito, logo nossos sentimentos, pensamentos e vitalidade são energias. Entretanto, para que alguém possa passar para outra dimensão, é preciso que portais sejam abertos. Os portais são, em suma, uma lacuna ou ruptura entre duas ou mais dimensões paralelas. Em alguns lugares estratégicos no globo, onde monumentos foram erguidos seguindo um certo rigor geométrico para que houvesse uma concentração e liberação de energia diferente, os portais foram abertos para a livre passagem de seres de outra dimensão. De acordo com grupos ocultos, tais entidades teriam feito alianças com homens do passado para que fossem abertos vários portais em todo mundo, isto é, uma conexão entre os dois mundos. Possivelmente o conhecimento para a construção dos portais dimensionais e o procedimento dos rituais foram seguidos sob as condições exatas de tempo e espaço. Uma vez aberto o portal, os seres espirituais podiam ter livre acesso sob a região. Ao longo dos séculos, mais e mais alianças foram estabelecidas por homens ou povos para que novos portais fossem abertos, mas hoje em dia, os grupos ocultos já aprenderam a realizar tais efeitos sem a necessidade de megalíticos. Mas qual o objetivo da abertura dos portais? A astrologia foi passada para quase todas as civilizações antigas e teve um importante papel na formação das culturas. Os povos do mundo antigo não dispunham de certas técnicas ou de uma matemática avançada para conhecer o movimento e as posições dos corpos celestes com tanta precisão. Nas grandes pirâmides, por exemplo, somos defrontados com a verdade de que quem quer que tenha feito o monumento, apesar de na época a humanidade acreditar que a terra fosse plana, sabia calcular a longitude e a latitude da terra como uma esfera. A história também mostra que muitas culturas tiveram visitantes celestiais que se relacionaram com humanos para produzir uma super-espécie. Existem lendas semelhantes a essa em diversas civilizações e culturas antigas. A própria bíblia sagrada conta um relato sobre isso, quando nos revela sobre os primórdios da criação e a queda dos anjos caídos. Esses anjos teriam ensinado homens habilidades avançadas, mas visto que desobedeceram a deus, pecando por orgulho, como se pudessem tornar iguais ao criador, foram, por esse motivo, lançados para fora do céu à terra. Posteriormente, conhecidos por demônios, esses anjos caídos procurariam induzir o homem ao mal e arrastar o maior número possível de almas humanas para o inferno. Portanto, os portais servem para que esses “seres espirituais” tenham acesso ao nosso plano dimensional, mas é difícil saber o real significado ou o objetivo para que eles possam ter o direito de governar sobre nós como deuses. Por essa razão é preciso despertar do sono existencial para enxergar além do que nossos olhos comuns podem ver: a verdade para os seres humanos é aquilo que for repetido várias vezes. A grosso modo, eu ainda estou no meio do caminho, com abraços abertos para um novo recomeço, mas a razão está muito além do que o amanhã vai me mostrar, pois tudo volta a partir do que temos aprendido e tudo será o que nunca veremos.

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